segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Há Ammas por todas as partes!

Primeiro preciso dizer que o conceito de dia da semana se esvai aqui no ashram. No começo achava estranho os residentes mais antigos terem dificuldade de lembrar o dia da semana, mas agora começo a entender, pois também tenho que parar e pensar que dia é hoje e é difícil para mim marcar coisas baseadas nos dias da semana. Finalmente, os dias da semana são apenas marcações humanas e provavelmente ligadas a rotinas e rituais e, como aqui a rotina e os rituais são completamente diferentes, é bastante normal que isso aconteça.
Esta introdução foi apenas para falar como me sinto depois de quase uma semana sem a presença física da Amma. Para os que já participaram de um programa completo da Amma, posso dizer, simbolicamente, que o ashram sem a presença física da Amma é como um dia de programa normal enquanto o ashram com a presença física da Amma é Devi Bhava o tempo todo.
Sinto a presença da Amma o tempo todo - isso é impressionante. Basta respirar conscientemente e lá está. Basta prestar atenção ao pé que toca o chão e lá está novamente. Entendo que isso seja até normal, já que o guru não está limitado à forma física e que o ashram é a extensão do corpo do guru.
Também aprecio muito o ar intimista que se forma - pouca gente, mais silêncio. Mas é claro que há para mim, como imagino para todos, aquele desejo da presença física mais forte de Devi!
Mas eu queria mesmo era falar que pessoalmente me perguntava como eu iria viver essa fase. Parte já falei, mas aconteceu uma coisa bem linda: agora, a cada vez que vejo as inúmeras bramacharinis pelo ashram, vejo pequenas Ammas... Vejo Amma em todo o lado... E isso é muito bom.
Há alguns dias tenho agradecido à Amma ter essas bramacharinis vestidas de branco para me fazer feliz...
E vou caminhando, passo a passo, para entender um pouquinho mais.

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