sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Atendendo a pedidos... fotos

Os vizinhos!

A paz

Todo mundo brinca nessa poça d'água que nunca acaba nem mesmo com o sol, porque tem chovido muito. Outro dia vi um avô e o netinho, de mãos dadas, mergulhando as sandálias - delícia.

Meus amigos de todos os dias - os patos!

Imagem no backwater de Vallickavu, logo ao lado do ashram! Achei tão lindo!

O por do sol de hoje, sexta-feira, 7 de setembro, logo depois do satsang da Amma na praia

Mais final de tarde







A inesgotável fonte

Repetidas vezes Amma vem me "lembrar" sobre sua força, e aí mergulho nessa fonte inesgotável de amor infinito e lá vou eu experimentar milagres, êxtases e alegrias enormes. Meu darshan de ontem assim foi. Amma colou o joelho dela no meu umbigo enquanto escutava toda feliz (e surpresa) sobre o trabalho voluntário feito em Curupaiti e lá senti eu a conexão "tubular" ocorrendo mais uma vez e tudo novamente. Saí do darshan muito, muito imantada e este ano várias pessoas têm se sentido como eu - ficam tão energizadas após o darshan que não conseguem dormir. Cinco horas depois eu ainda estava cheia de energia, flutuando e hoje de madrugada já estava "acesa" de novo....
Amma, infinita fonte de amor universal - Jay Devi!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Atualizações da rotina do ashram

Atualização é um nome lindo também para fofocas né? Aqueles comentários corriqueiros que acabam enchendo grande parte da nossa vida.
Pensei especialmente no Luiz, no Max e na Abhaya que estiveram por aqui e conhecem a rotina, mas pode interessar também a outras pessoas.
1 - Agora há mais um horário de archana. Todos os dias às 10 da manhã quando não há darshan e às assim que a Amma entra no hall em dia de darshan.
2 - Aquele rapaz do "smile" e a avó dele não estão aqui. É até engraçada a ausência dele, pois eu acabava sempre fugindo dele...hehehe
3 - Este ano temos DETERGENTE e esponjas para lavar as louças!! Acho incrível em comparação com o primeiro ano (2010) quando tínhamos que lavar os pratos usando as bacias e nada de detergente!
4 - Abhaya, aquele rapaz que você achava lindo está aqui de novo e, você tinha razão, ele é lindo mesmo. O nome dele é Bruno, ele é francês, mas não sei no que trabalha. Sempre que eu o vejo me lembro de você. Este ano ele está usando dhotis azuis lindos!!!
5 - Não sei se já tinha antes, mas agora todas as quartas-feiras às 9h30 tem aula de Bhagava Gita. Ainda não fui, mas está na minha lista.
6 - Estou achando a comida esse ano bastante melhor, quase no mesmo nível de 2010. Pode ser também que eu tenha me preparado mais..hehehehe

Espero que vocês gostem dessas "atualizações" se eu lembrar de mais alguma coisa digo.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Na Terra de Deus (é o nome de Kerala) com beleza e dignidade


Aqui é um lugar para se envelhecer com dignidade e beleza!
Olhando as senhoras, tantas delas, com seus coques, seus cabelos arrumados, algumas muito enfeitadas, apesar da roupa branca, outras com muita simplicidade, fiquei pensando: aqui as mulheres têm o direito de envelhecer e de continuarem lindas e são respeitadas. Olho em volta e vejo a beleza das mulheres que podem revelar a maturidade como uma flor que desabrocha.
Tampouco percebo que as mulheres perdem sua feminilidade ao envelhecer, como vejo também aí no Rio. Elas continuam lindas, plenas, rechonchudas ou não, enfeitadas ou não, pois a feminilidade vem de dentro e há simplesmente o passar do tempo.
Em contraste, há uma senhora espanhola aqui toda plastificada, um pouco como aquelas mulheres mumificadas e repuxadas que vejo muito no Leblon e que me assustam. Como ela destoa aqui! Como o dano feito no rosto dela, todo repuxado fica feio, foge do natural e perde de longe para as rugas das muitas senhoras do ashram!
Fico apaixonada pelas tranças, pelos coques presos, pelas pulseiras, pela maneira de andarem, algumas mais arrastado, como se puxando a vida tão atribulada no passado.
Fico imaginando essas mulheres no auge da juventude soltando suas tranças e penteando os longos cabelos. Lembro ainda no ano passado, quando fiquei alojada no prédio das estudantes como gostava de ver as meninas todas penteando os longos cabelos, passando o óleo de coco que deixa os cabelos tão brilhantes. Esse ano, percebo a idade... que lindo
Também gosto da ausência da ditadura do corpo perfeitamente trabalhado e da ausência da nudez. Como são lindas as mulheres aqui de Kerala. Desde as mais humildes, esperando o ônibus, às mais atribuladas, sofrendo, em busca do consolo da Amma e as mais modernas, graduadas, todas lindas, envoltas em seus sáris, com seus enfeites.
Sinto que temos muito que aprender, que (re)lembrar...
Adoro estar aqui e agradeço a cada minuto à Amma por esse infinito carinho e generosidade com que sou acolhida aqui "em casa"!